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(Gripe-1918) |
Aaah...epidemias e pestes. Após ler este artigo, você nunca tossirá da mesma maneira banal com que tossia antigamente devido à um resfriado ou uma gripe passageira.
investigando nossa própria história...
Para termos uma ideia do que poderia vir a acontecer no caso de uma outra grande epidemia em escala global de mortalidade, temos que voltar no tempo muitos anos atrás, no século 13 para ser mais exato, na época onde ocorreu umas das maiores pestes já vistas na história da humanidade. A peste negra. Apesar de não ser a mais antiga ocorrida, foi com certeza uma das que mais causou mortes, devido à precariedade sanitária da população Européia, causando a proliferação de ratos e outras pestes da cidade. Tendo sujeira na cidade, tem ratos, tendo ratos, temos parasitas nos ratos, estes parasitas são as pulgas, e sem os devidos cuidados sanitários e com a higiene municipal, as pulgas atacam os cidadãos e os infectam.
Registros mostram que cerca de 50 Milhões de pessoas morreram devido à doença em torno da Europa, em um espaço estimado de 100 anos. (1333-1351) Os sintomas eram tremedeiras, apatia, inflamações nos gânglios linfáticos e febre alta.
Outra doença extremamente perigosa e antiga, é a Tuberculose. Onde a transmissão ocorre pelo ar contaminado, pelo convício com pessoas contaminadas ou pelas trocas gasosas em lugares confinados como Metrô, aeroporto, ônibus, carros, casas, apartamentos, dentre outros. Ou seja, o negócio é sério.
Vestígios da doença foram encontrados em ossos de pessoas que viveram a mais de cinco mil anos atrás. Matou mais de 1 Bilhão de pessoas em um período de cem anos. (1850-1950)
A doença ataca os pulmões da vítima e pode levar à morte se não tratada com rapidez. No caso de tratamento, os remédios se baseiam em fortes antibióticos e salvam o sujeito em menos de sete meses. \o/
Mas a doença mais antiga da humanidade talvez seja a Gripe, e não uma epidemia propriamente dita. Nesse caso, alguns estudiosos especulam que se trate da "Peste de Atenas", que ocorreu cerca de 420 a. C.
Trecho do livro de Tucídides, "A guerra de Peloponeso", onde o escritor descreve com perfeição e riqueza de detalhes a praga infernal que atacou a região:
"Em geral, o indivíduo no gozo de perfeita saúde via-se subitamente presa dos seguintes sintomas: sentia em primeiro lugar violenta dor de cabeça; os olhos ficavam vermelhos e inflamados; a língua e a faringe assumiam aspecto sanguinolento; a respiração tornava-se irregular e o hálito fétido. Seguiam-se espirros e rouquidão. Pouco depois a dor se localizava no peito, acompanhada de tosse violenta; quando atingia o estômago, provocava náuseas e vômitos com regurgitação de bile. Quase todos os doentes eram acometidos por crises de soluços e convulsões de intensidade variável de um caso a outro. A pele não se mostrava muito quente ao tato nem também lívida, mas avermelhada e cheia de erupções com o formato de pequenas empolas (pústulas) e feridas. O calor intenso era tão pronunciado que o contato da roupa se tornava intolerável. Os doentes ficavam despidos e somente desejavam atirar-se na água fria, o que muitos faziam... A maior parte morria ao cabo de 7 a 9 dias consumida pelo fogo interior. Nos que ultrapassavam aquele termo, o mal descia aos intestinos, provocando ulcerações acompanhadas de diarreia rebelde que os levava à morte por debilidade."
[...] A enfermidade desconhecida castigava com tal violência que desconcertava a natureza humana. Os pássaros e os animais carnívoros não tocavam nos cadáveres apesar da infinidade deles que ficavam insepultos. Se algum os tocava caía morto.
[...] Nenhum temperamento, robusto ou débil, resistiu à enfermidade. Todos adoeciam, qualquer que fosse o regime adotado. O mais grave era o desespero que se apossava da pessoa ao sentir-se atacado: imediatamente perdia a esperança e, em lugar de resistir, entregava-se inteiramente. Contaminavam-se mutuamente e morriam como rebanhos."
É realmente incrível os detalhes apresentados pelo escritor em seu livro, com ênfase na gravidade da doença à ponto de os próprios animais carnívoros não quererem a carne pútrida dos mortos ao longo das cidades, e no caso da ingestão dos mesmos, sem demora caíam mortos próximo ao local devido à infecção da própria doença.
Mas convenhamos, doenças e epidemias eram extremamente problemáticas para as populações, provavelmente devido ao desconhecimento medicinal da época. Como por obséquio, médicos e estudiosos iriam formar antibióticos fortes e efetivos sem os recursos necessários? Estamos falando de cerca de 400 a. C., não o bendito século 21, onde podemos até mesmo pedir receitas poderosas com menos de 5 cliques no computador.
Mas os tempos mudaram, sem duvida, e felizmente, não sofremos mais com tanta violência e ferocidade do que antigamente, sem um número tão alto de mortes e produzindo uma cura ou vacina, rápida e efetiva.
Produzindo uma "cura"...
Na maioria dos casos de doenças fatais que envolvam a proliferação de bactérias e organismos microscópios no sistema corporal humano, utilizam-se os antibióticos, remédios potentes e efetivos de nome genérico, capazes de impedir o crescimento desses organismos unicelulares ou interagir com eles, de certa forma que o indivíduo possa se recuperar das consequências do convívio com a doença.
O primeiro antibiótico conhecido pelo homem foi a Penicilina, criada por Alexander Fleming, na cidade inglesa de Londres, Reino Unido.
Uma "cura", um antídoto ou uma vacina, são produzidos à partir do que sabemos sobre as doenças atuais, ou estudando as doenças que estão causando estrago. Analisando seus pacientes, seus sintomas, seus "pontos de ataque", onde ela se localiza no organismo e procurando semelhanças com as anciãs dos séculos passados, que à pesar do estrago, deixaram uma lição perpétua na medicina humana, um auxílio para a produção da vacinas futuras, assim, localizando os pontos vitais, conseguindo uma interrupção no processo de crescimento e por fim, matando por completo a doença da população.
A primeira vacina produzida foi feita pelo médico Britânico Edward Jenner, em uma tentativa de acabar com a varíola, em 1796. O médico descobriu que, ao expor o doente à "versão" bovina da doença, antes de contaminar-se com a versão mais violenta e perigosa da doença (humana), o organismo formava uma espécie de memória, e já saberia se defender contra a doença de modo efetivo sem causar danos sérios no organismo. Os testes foram feitos com secreções cutâneas de um paciente infectado com a Varíola Bovina, em outro paciente. Parece nojento, mas incrivelmente, deu certo. O modo mais comum de se produzir uma vacina eficaz é "atordoando" a bactéria ou o vírus e só então, re-injetando no paciente, para que possa adquirir essa "memória" e consiga se defender da doença mortal, propriamente dita.
Alguns antídotos para venenos de cobras são feitos a partir deste processo, injetando o veneno em cavalos saudáveis e deixando que seus poderosos anticorpos cuidem do delinquente até que esteja acabado e impotente, então é retirado do animal para ser re-estudado, e injetado em pacientes humanos para a cura da picada da cobra em questão.
Deduzindo o "futuro"...
Não há como sabermos de onde, como, e quando virá uma peste mortal novamente para atacar sem dó a humanidade, assim como fizeram suas antepassadas, mas nós sabemos que isso é possível e podem acontecer quando menos esperarmos. De onde quer que saiam as mais loucas teorias da conspiração, elas sempre terão um leve cheirinho de verdade por trás de suas absurdas ideias. Tal como a origem do vírus HIV, no qual deduz-se que tenha sido criado em laboratório, para combates biológicos de grande escala, ou que a gripe também tenha sido criada para fins bélicos e guerras químicas.
Mas estudando o nosso passado e entendendo como são feitas as medicinas para curar estas pestes, o que podemos deduzir sobre o nosso futuro no caso de uma nova doença atacar o planeta em escala cinematográfica? Bom, de fato...muitas pessoas iriam morrer. (Nãããoooo...juura?)
Muitos vírus e bactérias que conhecemos hoje em dia na medicina moderna, precisam apenas de um pequeno empurrãozinho para atacarem humanos com a mesma intensidade com que atacam outros seres, como animais. Tal como a "Toxoplasmose".
Ou até mesmo, que a evolução militar continue na velocidade em que está, para que futuramente, as doenças mortais não se resumam apenas em "teorias da conspiração" e passem a virar realidade.
Problemas patológicos graves causados por invasores fúngicos (fungos) é outra coisa com que podemos nos preocupar. "The Last of Us", último game lançado da grandiosa empresa Naughty Dog, criadora de "Uncharted", mostra uma praga fúngica que ataca o sistema cerebral das pessoas transformando-as em mofos ambulantes que só querem saber de morder e matar outros humanos.
Fungos problemáticos e que causem problemas maiores do que coceiras e micoses na pele, são estudados ao redor do mundo. Um exemplo que temos é o "C. Gattii"(Cryptococcus Gattii Fungi). Seus sintomas não são tão alarmantes a ponto de pensarmos em um apocalipse, mas já é uma brecha para contaminação coletiva. Espécimes do fungo estão sendo estudados em universidades de Oregon, EUA, onde o micro-organismo está se propagando com maior facilidade.
Venenos e neurotoxinas também estão recebendo uma boa dose de atenção devido ao seu grau de periculosidade dentre os "indícios de pragas".
Até mesmo a nanotecnologia entra na história com a mais nova teoria de que nano-robôs poderiam ser implantados em seres-vivos e adquirirem o controle total do indivíduo.
Tudo o que foi pronunciado aqui, já foi comprovado pela ciência atual e poderia vir a ocorrer se tratada como prioridade.
"Devaneios da equipe..."
O que irão ler agora, são "devaneios e imaginações" da equipe do Blog, a partir dos conhecimentos que temos em jogos, filmes, e séries.
História de Bruno O. Leonardo R. e Leonardo 2°.
Literatura de Leonardo 2°.
O objetivo é apenas divertir os usuários com especulações e imaginações de como seria o caos inicial de uma cidade grande em meio a notícia de um desastre iminente. Não queremos desesperar pessoas ou sequer ditar os acontecimentos finais de grandes populações. Para que isso realmente acontece, depende somente e exclusivamente de você, de mim e do povo ao nosso redor.
Pensamos em como seria o fim de uma era...e o começo de outra. O caos intenso se propagando a partir de notícias e especulações. Alarmando uns, e dando certeza a outros.
A notícia viria camuflada pela mídia. Sem a intenção de semear o caos por entre o povo, seria uma surpresa de baixo nível, talvez com o surgimento de uma nova característica da Gripe, a mais atual talvez, quem sabe o H1N1.
As pesquisas no Google iriam inundar a internet mundial com o objetivo de pesquisa "Apocalypse", ou "Como sobreviver...". E então, até que tudo tome forma e que as pessoas finalmente tenham a certeza de um desastre em escala global, começaria a desordem...o caos...o vandalismo...e o pânico coletivo, de forma crescente, não direta, mas aos poucos.
Imagine-se no centro de sua cidade. Tumulto total. Desespero e preocupação populacional chegam a ter cheiro nas ruas da cidade grande. Pontos de ônibus lotados, filas ridiculamente imensas, metrôs cheios como nunca se viu antes e aeroportos congestionados e tomados pelo caos profundo. Rotas de fuga e BRs estariam engarrafadas, borbulhando carros, motos e ônibus de viagens recém saídos das rodoviárias. Que a propósito, também estariam cheias. Hospitais sofreriam com uma temporada de super atendimento e iriam provar do gosto mais amargo proveniente da população desesperada e da pressão psicológica dos pacientes.
Os mais prejudicados nesta história, além do próprio povo, seriam os policiais de contenção, tais como a Brigada Militar, a Guarda Municipal e equipes militares de emergência, que iriam arriscar suas vidas e suas sanidades mentais para conter o caos inevitável da população em um desesperado movimento de fuga e salvação.
O povo estaria em desespero, e seu maior objetivo no momento seria ir ao encontro de familiares distantes, moradores de cidades vizinhas, para que possa haver a união e então um plano de fuga e esconderijo da praga. Lugares remotos e cidades pequenas seriam boas idéias de esconderijos e segurança familiar.
O tremor da população seria sentido por muitos dias, ou até meses, até que a poeira baixe e tudo se estabilize, pelo menos, o possível para que possamos respirar um pouco de ar puro (o que ainda sobrou dele) para pensarmos em algo efetivo e suficiente, para o momento.
As cidades se transformariam em desertos poluídos e vazios, com certeza quase (ou mais) da metade da população teria abandonado a cidade e procuraria outros lugares de repouso e morada.
Acidentes de carro, motos e ônibus seriam as cicatrizes deixadas pelo caos e desordem inicial da população nas cidades. Desmaios, mortes coletivas, suicídios, desabamentos, explosões e incêndios seriam centro de jornais televisivos e rádios por todo o mundo.
A agonia de não saber o que estaríamos enfrentando inundaria a mente de qualquer ser-humano racional presente na face terrestre. Uma corrida contra o tempo à procura da cura se iniciaria.
Famílias se uniriam, grupos seriam formados, "clãs" nasceriam e os mais bizarros objetivos seriam formados em meio ao desespero e ao "tesão" da adrenalina. Pessoas planejariam matar outras, inimigos, parentes, estupros, chacinas e grandes roubos iriam se proliferar em meio às cidades abandonadas aos ratos e baratas.
A ideia de que tudo se acabou seria centro psicológico para muitas pessoas.
Os mais fracos psicologicamente seriam os mais afetados pela pressão exterior da população. O princípio de que ninguém mais pertence a ninguém, ou de que nada mais tem dono, e que sobreviva o mais forte iria ser semeado através de toda e qualquer ação cometida pelo homem a partir de agora.
O autocontrole seria crucial para a sobrevivência, principalmente para as famílias, que enfim estariam juntas e deveriam, de um jeito ou de outro, arrumar um modo de se preparar para a pior das situações possíveis e imagináveis. Os descontrolados seriam os primeiros a morrer, devido a exposição de sua insanidade às pessoas. Pense comigo, por mais que uma vida seja, sim, uma VIDA, você deixaria um sujeito de mentalidade instável e temperamento forte e repulsivo, usuário de drogas, delinquente e presidiário chegar perto de sua família, sendo que existem todas as chances do mesmo fazer mal à eles? É óbvio que não. Pessoas desta lábia estariam também se unindo em grandes grupos para proteção própria, mas um encontro fatídico com um deles em meio as cidades seria inevitável. Contanto que não haja comportamento suspeito, ou qualquer tipo de indício maldoso para com os sobreviventes, não teria porque causar um alvoroço desnecessário com pessoas que tiveram infâncias trocadas por drogas e armas, que realmente conhecem o calor de uma briga feia e sabem muito bem como se comportar em uma situação dessas.
O que deixo para vocês nesta postagem, além de conhecimentos em uma grande e boa pesquisa, é de que no final dos tempos, no anoitecer perpétuo da humanidade, onde pessoas realmente se matem em desespero contra uma doença insana e desconhecida, o inimaginável poderá ocorrer muitas vezes por dia sem hora marcada. A proteção de entes queridos seria prioridade para todos que tem pelo menos um pingo de consideração para com a família que lhe acompanhou por toda a vida. Pessoas entenderiam que tudo acabou e de que não há mais um "controle superior" para traçar a rotina da população e entrariam em desespero, pânico, e começariam a cometer todos os atos mais desesperados para aliviar seus próprios desejos e calar seus próprios medos.
Por isso lembre-se, o pânico CEGA. Nunca, seja qual for a magnitude da situação, possa ser uma abordagem de assalto, um incêndio, ou um acidente de carro, não entre em pânico. Saiba que você tem familiares e amigos, que te amam e se importam com sua vida e que não merecem um motivo para chorar. Principalmente pela perda permanente de uma pessoa importante, como você.